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6ºs ANOS - MATÉRIA DO 2º BIMESTRE

ARTE PARA OS MORTOS - ARTE DO EGITO ANTIGO



"Para mim a arte não tem passado  nem futuro. Se uma obra de arte não pode viver no presente, ela não merece que a contemplemos" Pablo Picasso.

ARTE EGÍPCIA

Os egípcios construíram gigantescas edificações, como as pirâmides e outros monumentos fúnebres, talhando as rochas.

Templo de Ramsés II - No Egito
As paredes dessas construções eram ricamente ilustradas e registravam muitas de suas manifestações culturais, crenças religiosas e organização social.





Templo de Karnak - Antigo Egito -  reconstituição  digital

Esses registros revelam que a civilização do Egito antigo era muito alegre, festiva e preocupada com o conforto e a estética, sobretudo os membros da nobreza. 
Eles tinham a mobília confortável e ricamente decorada, utilizavam cosméticos, jóias e enfeitavam-se da cabeça aos pés.
As pinturas e esculturas dessa época retratam danças, dramatizações e instrumentos musicais, como harpas, tanto para o entretenimento do público quanto para homenagear as divindades.


                    
Ramsés II e sua esposa Nefertari participando do 
Festival de Opet , XVIII Dinastia - Tebas

Música do Antigo Egito

Sabe-se que tambores, guitarras e flautas eram utilizados pelos egípcios na Antiguidade. O passatempo preferido dos nobres era a música e a dança, que também fazia parte das cerimônias religiosas. Como é comum na maioria dos povos, o egípcio atribuía a existência da música aos seres mitológicos. Segundo alguns registros, para os egípcios a música teria sido inventada por Toth, a inteligência divina do universo, que ensinara ao homem a articulação da linguagem e as artes. Outros registros dizem que a música teria sido criada por Osíris, instruído por Toth, para civilizar a raça humana.

               ARTE FEITA PARA OS MORTOS

Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito.



Vídeo - Grandes Civilizações




Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.
Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente.
O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
        
Templo de Ramsés II - Egito

ARQUITETURA


As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o Faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.
 
ESCULTURA

Templo de Rmsés II - Egito




Os escultores egípcios representavam os Faraós e os Deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.





PINTURA

A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.
Características:
Pintura egípcia na parede - Afresco

  • ausência de três dimensões;
  • ignorância da profundidade;/colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo;
  • Lei da Profundidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
Quanto a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o Faraó, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. 

ESCRITA

Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós.

Hieróglifos nos Templos

Hieróglifo em papiro


Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas, transformando-se em folhas. 
Papel extraído da planta Papiro

Para uma melhor compreensão, vejam a aula expositiva:

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